ATA DA PRIMEIRA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, EM 21-02-2007.

 


Aos vinte e um dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e sete, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e trinta minutos, foi realizada a chamada, respondida pelos Vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni, Carlos Todeschini, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Raul, Ervino Besson, Guilherme Barbosa, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Márcio Bins Ely, Margarete Moraes, Maria Celeste, Maristela Meneghetti, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa, Sebastião Melo e Sofia Cavedon. Constatada a existência de quórum, a Senhora Presidenta declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Elói Guimarães, Gerson Almeida, José Ismael Heinen, Nilo Santos e Valdir Caetano. Em PAUTA, Discussão Preliminar, esteve, em 2ª Sessão, o Projeto de Lei do Executivo nº 054/06, discutido pelos Vereadores João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Adeli Sell, Sofia Cavedon e Marcelo Danéris. Na oportunidade, por solicitação do Vereador João Carlos Nedel, foi realizado um minuto de silêncio em homenagem póstuma à Senhora Catarina Musse Dias Braz, mãe do Vereador Luiz Braz, falecida no dia dezessete de fevereiro do corrente. A seguir, foi apregoado Requerimento de autoria do Vereador Carlos Comassetto, solicitando Licença para Tratamento de Saúde do dia de hoje ao dia vinte e três de fevereiro do corrente, tendo a Senhora Presidenta declarado empossado na vereança o Suplente Gerson Almeida, informando que Sua Excelência integrará a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana. Às quinze horas e cinqüenta e quatro minutos, nada mais havendo a tratar, a Senhora Presidenta declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pela Vereadora Maria Celeste e secretariados pelo Vereador Alceu Brasinha. Do que eu, Alceu Brasinha, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada por mim e pela Senhora Presidenta.

 

 


A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 5677/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 054/06, que altera a estrutura do Conselho Tutelar da Prefeitura Municipal de Porto Alegre pela criação de vagas de Conselheiro Tutelar, dispõe sobre o processo eleitoral dos Conselheiros Tutelares, e dá outras providências.

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Discutiremos o PLE n° 054/06.

O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidenta; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, a inscrição deste Vereador na Pauta foi simplesmente para abreviar os trabalhos, já que vamos discutir um Projeto que já foi amplamente discutido, com o qual nós usamos muito o tempo, que é a alteração dos Conselhos Tutelares, desrespeitando o art. 229 do Regimento, que diz que a Comunicação de Liderança se faz a qualquer momento, fora da Ordem do Dia, pelo Líder ou por alguém por ele indicado, para assunto de relevância e de urgência inadiável, e que deverá ser submetido à Presidência. E não o é! Portanto eu dou a minha contribuição: diminuo o tempo, para que nós possamos chegar à Ordem do Dia, discutir e votar o Projeto de S. Exa. o Sr. Prefeito Municipal. Saúde e PAZ!

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Na mesma pauta do Ver. João Antonio Dib, abrevio o meu pronunciamento, para acelerarmos a votação dos Projetos da Ordem do Dia. Obrigado, Srª Presidenta.

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Adeli Sell está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. ADELI SELL: Cara Presidenta, Verª Maria Celeste; colegas Vereadoras, Vereadores, cidadãos de Porto Alegre; Ver. João Dib, Ver. João Carlos Nedel, o Conselho Tutelar é de uma importância ímpar na nossa Cidade. Nós fomos vanguarda em termos do Conselho Tutelar. Fomos vanguarda! Temos que discutir, sim. O Executivo nos traz um Projeto que tem muitas concordâncias. Foi feita aqui uma Comissão Especial; nós discutimos muitas e muitas vezes, e inclusive fui duro crítico do comportamento de alguns Conselheiros, mas soube sempre distinguir o esforço feito por muitos deles. Eu diria inclusive haver um esforço sobre-humano de muitos Conselheiros, porque nós temos uma estrutura ainda muito precária nos Conselhos Tutelares; nós ainda temos lacunas profundas no Ministério Público. Muitas vezes, quando cai numa delegacia de polícia, ou, muitas vezes, quando cai nas mãos de um brigadiano, ele tem dificuldade de fazer um termo circunstanciado sobre as questões envolvendo violência ou envolvendo maiores de idade. Então nós temos, sem dúvida nenhuma, uma confusão muito grande, Verª Margarete Moraes, sobre o papel do Conselho e, por exemplo, o papel da FASC. As pessoas confundem, acham que o Conselho Tutelar pode, pura e simplesmente, abrigar. Não, o Conselho Tutelar vai em busca, Ver. Todeschini, do abrigo que a FASC deve suprir. Essa é uma confusão, Verª Sofia, que muitas vezes fica evidente, como muitas vezes ficou evidente na Comissão de Educação, quando nós estávamos juntos nessa Comissão, por causa da falta de vagas para as crianças de zero a seis anos.

Então, esse é um processo complexo que nós, Vereadores, temos que discutir à exaustão. Não é perda de tempo discutir um Projeto de magnitude como este, um Projeto que teve a interferência, a interveniência dos próprios Conselheiros Tutelares de agora. Houve problemas nas últimas eleições, indiscutivelmente; haverá outros problemas. Para que não haja problemas nessa grandeza, nós vamos tentar fazer aqui uma lei que ajude a população de Porto Alegre a eleger o melhor dos seus Conselhos. E nós queremos, sim, que este Projeto saia daqui como um Projeto que dê condições de fazer uma eleição com mais participação, com menos interferência de fora, mas com uma profunda participação da sociedade civil.

O debate sobre a questão da escolaridade dos Conselheiros não é um debate importante? A questão da aferição do que esses Conselheiros têm de trabalho efetivo na comunidade. Nós queremos verificar, sim, queremos ter uma lei que deixe claro que a instituição que afiança que essa pessoa tenha um trabalho com criança e adolescente possa checar e averiguar esse trabalho, não como aconteceu em outras épocas, porque a Lei não era precisa, quando tivemos algumas entidades que deram atestados a rodo. Isso não pode acontecer; é uma questão que nós vamos precisar de elementos na legislação, Ver. Nilo, que não deixe que isso aconteça, Ver. Brasinha.

Portanto nós somos todos responsáveis aqui pela aprovação de uma lei que verifique todas essas questões, e eu quero ouvir a palavra da Verª Neuza Canabarro, que já foi Secretária de Educação; eu quero ouvir a opinião da Verª Sofia Cavedon, que também foi Secretária de Educação, e quero saber a opinião da Presidenta da Câmara, Verª Maria Celeste, que foi Conselheira Tutelar, que, portanto, têm experiência. E nós temos, Ver. João Carlos Nedel, que, com toda a paciência que nos é peculiar - eu sei que V. Exª tem paciência para discutir tantos temas da Cidade -, discutirmos à exaustão este Projeto de Lei também. Muito obrigado.

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): A Verª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir a Pauta.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Verª Presidenta desta Casa, companheira Maria Celeste; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras e público que nos acompanha, esse tema é por demais delicado, e, neste momento em que novamente o Brasil se debruça sobre o problema da violência, sobre a questão da proteção à criança e ao adolescente, nós votaremos, com máxima urgência, um tema extremamente complexo, e acho muito salutar que aproveitemos essas aceleradas Sessões de Pauta para aprofundar o debate da criança e do adolescente na cidade de Porto Alegre e no País.

Nós somos vanguarda na construção dos Conselhos Tutelares; a luta do movimento social, no Brasil, constituiu o Estatuto da Criança e do Adolescente, e a questão da segurança, da integridade, da educação, da saúde das crianças passou a ser uma questão pública, de interferência pública e de necessária política pública, grande avanço para uma sociedade que busca construir a sua democracia plena.

Hoje não se aceita aquela fala da mãe que diz: “É meu filho, e sou eu que bato”. Ninguém bate! Não se aceita mais que as crianças não sejam profundamente respeitadas, e parece-me que um dos instrumentos é o Conselho Tutelar. A Lei que vem avança, porque cria mais duas Regiões; cria, portanto, mais condições de atendimento. A gente sabe que, ao lado dessa qualificação que tem de ter, com o Ensino Fundamental, com cursinhos, precisa ter um investimento forte no funcionamento do Conselho Tutelar, uma equipe técnica que apóie o seu funcionamento, que assessore com psicólogos, com sociólogos, que estejam presentes acompanhando os casos, Ver. Sebenelo, lá na Região. Uma retaguarda que funcione é fundamental, com uma rede de casas-lares, não diria casas-lares, mas pequenos abrigos, o que ainda não se modificou nesta Cidade. Nós temos exemplos lindos, como a Casa Amarela, e nós não incorporamos, nós não a ampliamos, as promessas do Prefeito Fogaça não se concretizaram, não houve ampliação de casas para acolhimentos para situação de rua, para proteção desses meninos; o Conselheiro Tutelar tem que ir lá fazer o primeiro atendimento.

Não houve e não há um investimento continuado, que é o que tem de ter nas escolas públicas, para que elas percebam a situação de violência, para que elas não deixem passar um dia sem as crianças faltarem à escola, sem envolver a família, sem envolver os agentes sociais, para que não se perca essa criança.

Então é muito que tem de se fazer para garantir um Conselho Tutelar qualificado. A eleição é importante? É importante, e ela precisa de um grande investimento, porque isso também a Lei vem corrigir um pouco, mas não sei se suficientemente. É necessário fazer uma eleição muito divulgada; a sociedade tem de se mobilizar, tem de haver um momento de conscientização dos direitos da criança e do adolescente, para depois haver cobrança de políticas públicas e atuação consistente do Conselho Tutelar.

Mas não quero me furtar de fazer a discussão dessa questão da redução na maioridade penal, porque acho que o Brasil precisa se perguntar, o Brasil e o mundo, por que os conceitos básicos do sistema capitalista são os conceitos da competição, conceito da meritocracia. É um Brasil que alimenta o seu povo com o Big Brother, que há “paredão”, onde a lógica é eliminar o outro, onde a lógica é fazer com que o outro saia, com que o outro perca; vencer em cima da morte do outro, um Brasil que trabalha, através da sua Educação, infelizmente, ainda, a lógica da competição. E muitos vêm aqui e dizem na tribuna - e muitos doutores dizem também - que temos de ensinar a criança a competir; um Brasil que não se importa que as suas crianças consumam porcarias, porque o que importa é o lucro dos bares! E vamos colocar a mão na consciência, no sentido de que os nossos Projetos de Lei não saíram como queríamos, porque baixaram todos os bares de escola aqui, e os Vereadores ficaram sensibilizados, porque os bares não iriam lucrar! Então, as crianças têm de comer porcaria! E se as nossas crianças são meros consumidores, por que elas não seriam violentadas? Por que elas não seriam descartáveis? Porque esta é a lógica da sociedade: tudo é compra e venda, há que se vender videogames, através dos quais as crianças, desde pequenininhas, aprendem a matar, vivem estourando o outro...! Então, nós temos de mudar a nossa cultura de eliminação, de competição, de individualismo, de acumulação e de profunda desigualdade social, que é o que gera a brutalidade da violência e o desrespeito à vida. E aí, sim, o modelo prisional, o sistema de tratamento, Ver. Sebastião Melo, terá chances de ter sucesso; não adianta uma ampliação de três anos...

Eu encerro aqui, dizendo que não adianta a criança e o adolescente ficarem fechados, se nós não temos um sistema e uma vida, uma sociedade que valorize a vida - o respeito à vida -, a reintegração, a construção de projetos de vida. Então, é muito mais complexo, não adianta apenas desistirmos e adotarmos medidas mais duras. Os Estados Unidos estão aí para provar que são falimentares essas medidas; eles têm pena de morte, tinham pena de morte até para crianças, o que, pela Constituição, acabou sendo abolido; eles têm a maior população carcerária do mundo e matam mais de cem pessoas ao ano, por decisão judicial, e são um país que sofre uma violência brutal contra as escolas, contra os estudantes! Então, essa não é a solução. Nós temos de repensar o nosso sistema que cria consumidores, que só quer vender e que não pensa na vida.

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Srª Presidenta, faleceu, em São Paulo, a mãe do Ver. Luiz Braz, e eu queria, então, pedir um minuto de silêncio em homenagem a Dona Catarina Musse Dias Braz, que faleceu sábado, dia 17, em Ribeirão Preto, São Paulo, aos 88 anos.

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Deferimos o pedido.

 

(Faz-se um minuto de silêncio.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Marcelo Danéris está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. MARCELO DANÉRIS: Srª Presidenta, Verª Maria Celeste; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, público que nos acompanha aqui pela TVCâmara, é importante a seqüência deste debate, Ver. Sebastião Melo, porque o debate do Projeto do Executivo sobre os Conselhos Tutelares nos oportuniza fazer uma discussão sobre a atenção à criança e ao adolescente praticada hoje em Porto Alegre.

Nós falamos aqui, diferente do que a Líder do Governo trouxe, no sentido de que este debate não é um projeto do Governo Fogaça; não o é, porque não faria nem justiça ao trabalho que os Conselhos Tutelares, que os Conselheiros Tutelares, que os lutadores sociais, que tantas pessoas que se dedicam à causa da criança e do adolescente conquistaram e construíram ao longo desses anos, e isso nem é do PT e nem da Frente Popular, nem de nada. Isso é uma visão de sociedade, que foi conquistando espaço e que hoje tem o Projeto, e haverá muito mais projetos. Se dependesse do compromisso da Governança Fogaça, daria no que eu mostrei antes, que a Verª Clênia Maranhão veio aqui responder, mas não tratou de nenhum dos Projetos que estão no seu Programa de Governo. Eu não estou cobrando só o continuísmo - como dizia o Ver. Sebastião Melo, antes -, que não funciona. Está pior. Não estou nem cobrando isso; estou cobrando o próprio Programa de Governo, que não foi cumprido, Ver. Sebastião Melo. Veja o nome do Programa de Governo do qual o senhor faz parte hoje: “Nenhuma Criança na Rua. Toda Criança na Família e na Escola.” Primeira iniciativa desse Programa: “Programa Infância e Adolescência Protegida.” Isso não existe. Segunda iniciativa, Ver. Sebastião Melo - ninguém responde: “Teleproteção”! Alguém conhece os três números do Teleproteção? Por favor, informem a mim e à Cidade também, pois isso também não existe. Educação Integral nas escolas dos bairros mais pobres, Ver. Sebastião Melo... O Programa Fogaça, da Governança Fogaça, não existe! Depois, na Governança Fogaça também há Programa Escola Solidária. Não há! Aí diz que melhorou. “Não! Melhorou...” Mas onde? A população está ressentida da ausência do Poder Público na Cidade. Aí o Ver. Sebastião Melo vem aqui defender o Secretário da Fazenda. Aí a gente sabe por que a criança e o adolescente, em tantas outras áreas da Cidade, não estão sendo atendidos, Ver. Sebastião Melo - essa foi uma parte que V. Exª não respondeu! Cadê o investimento na Cidade? O corte aqui é brutal, Ver. Sebastião Melo. Está aqui: Orçamento de 2005, 338,5 milhões de reais! Sabe quanto a Governança Fogaça investiu na Cidade? Investiu 109 milhões de reais. Ano de 2006, Orçamento puro da Governança Fogaça: 215 milhões de reais. Sabem quanto a Governança Fogaça investiu na Cidade, Ver. Besson? Investiu 120 milhões de reais. Sabem qual foi a economia, entre aspas, que foi feita em Porto Alegre em investimentos no ano passado? Noventa e cinco milhões de reais. Sabem de quanto o Secretário Municipal da Fazenda disse que era o superávit? Noventa e três milhões de reais! Que coincidência...! Existe um problema nessas contas. Aí dizem o seguinte: “Ah, aos fornecedores, nós devemos, mais ou menos, 100 milhões de reais”. Então eu vou dizer: há um déficit de investimento e um superávit de prejuízos gravíssimos para a população e que aparecem como conseqüência, na Cidade, da ausência do Poder Público na limpeza, na Saúde, na Educação, no Transporte, nas obras! Sequer exercem a pressão que deviam exercer sobre o Governo do Estado para acabar as obras da Baltazar!

Atraso de repasse... Anunciam 11 creches e não as constroem... Cadê o Posto de Saúde 24 horas? Cadê tanta coisa que não existe? Porque foram feitos cortes pesados de investimentos, cortes pesados de custeio, cortes pesados de serviços! Aí querem fazer discurso sobre criança e adolescente em cima do trabalho da luta dos outros! Porque quem construiu o pouco que nós temos aqui e que hoje segura lá na ponta o atendimento da criança e do adolescente, pela ausência da Governança Fogaça, são os Conselhos Tutelares e aqueles que lutam pelas crianças e adolescentes, associações, movimentos, ONGs... A sociedade civil se organiza mais do que nunca, porque aqui há uma ausência, Ver. Gerson Almeida, do Poder Público, há uma ausência inclusive física do Prefeito, que só se faz representar pelos discursos, via imprensa, do seu Secretário da Fazenda comemorando o superávit, enquanto a população sofre as conseqüências, os prejuízos que este Governo causa aos seus serviços, à sua população, à sua comunidade, e - o mais grave, Ver. Sebastião -, às crianças e aos adolescentes, o futuro da nossa Cidade. Obrigado. (Palmas.)

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Carlos Comassetto solicita Licença para Tratamento de Saúde no período de 21, 22 e 23 de fevereiro, conforme atestado médico anexo. Informamos que o Ver. Gerson Almeida assume a Vereança em substituição ao Ver. Carlos Comassetto. O Vereador já foi empossado e passará a integrar a Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos e Segurança Urbana, CEDECONDH. Seja bem-vindo, Ver. Gérson Almeida.

Convoco os Srs. Vereadores para a 2ª Sessão Extraordinária, a seguir.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 15h54min.)

 

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